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Poucos lugares no mundo têm a diversidade cultural de Nova York, uma cidade que parece fazer história em tempo real: por lá, a gente visita museus que contam acontecimentos dos séculos passados ou da década passada, todos com o mesmo peso de importância. Não é pra menos quando se trata da cidade mais populosa dos EUA, casa de pessoas de – literalmente – todas as partes do mundo.
A Big Apple, expressão maior do sonho americano, é um lugar incrível para se visitar a qualquer época do ano, e a prova disso é que a cidade não tem “baixa temporada” declarada: de janeiro a janeiro a cidade está em alta e recebendo turistas para todos os tipos de viagem: a negócios, a passeio, a estudo… não há limites para as formas de desbravar NY.
Contudo, fica a pergunta: como fazer tudo isso da melhor forma possível?
Há quem diga que Nova York é uma cidade para se visitar a pé, já que é muita coisa bacana para se conhecer e se orientar pelas ruas é relativamente bem fácil, principalmente em Manhattan, onde as ruas são numeradas e seguem uma lógica intuitiva.
Por outro lado, estamos falando de uma cidade gigantesca e cheia de pontos turísticos em diversos bairros diferentes, o que pode tornar o passeio a pé um treinamento para a próxima maratona… então, ter às mãos boas opções de locomoção em Nova York é imprescindível para fazer uma viagem interessante e minimamente confortável.
Separamos pra você as principais dicas para não se cansar antes da hora e conseguir aproveitar o máximo possível dessa cidade linda, instigante e que – o clichê não pode faltar – nunca dorme.
Formas de transporte em Nova York
Não importa em qual cidade brasileira você more, é possível que ela não tenha tantas opções interessantes de transporte quanto Nova York. Veja as principais que podem melhorar sua experiência turística:
Metrô
Embora não seja bonito e limpinho como o de Londres, por exemplo, o Metrô de Nova York é eficiente e barato. O turista pode adquirir, assim que chegar, um MetroCard, que custa um dólar e pode ser recarregado quantas vezes forem necessárias, seja por passagem individual ou por tempo de uso – uma semana toda de passagens ilimitadas, por exemplo.
A passagem unitária custa pouco menos de 3 dólares e a de sete dias cerca de 30 dólares. Se você pretende andar bastante de metrô para se locomover mais rapidamente pelos seus passeios, vale mais a pena pagar o cartão semanal.
Ônibus
O ônibus nova-iorquino não é a principal opção para os turistas, que preferem o metrô, mas também pode ser interessante para quem está só de passagem, já que o MetroCard também é aceito em boa parte das linhas de ônibus da cidade, se ele estiver previamente carregado.
A passagem de ônibus por NY varia, em valor unitário, de U$2.75, no MetroCard, U$3, em dinheiro, e U$6,50 nos ônibus expressos (que atendem Queens, Bronx e Brooklyn, por exemplo), que não aceitam MetroCard e se parecem bastante com ônibus de viagem, ao invés de transporte urbano.
Se for comprar passagem dentro do ônibus, lembre-se que em NY só existe o motorista dentro do transporte, sem cobrador. Por isso, tente levar o dinheiro sempre trocado.
Há a possibilidade, também, de escolher andar pela cidade de SBS (Select Bus Service), cujo ticket de viagem é retirado em uma máquina em fente ao ponto de ônibus, que tem qualidade maior e fazem menos tempo de viagem, seguindo em linha reta por avenidas. Outra escolha pode ser o ônibus Crosstown, que seguem a linha das ruas, atravessando as avenidas, e fazem ligação direta com os metrôs.
Táxi
O táxi nova-iorquino é quase um ponto turístico da cidade, participando como personagem de muitas histórias de séries, filmes e livros como parte da narrativa. Afinal, sempre vemos nesses cenários alguém precisando correr atrás do grande amor, prestes a embarcar para nunca mais voltar, ou atrasado para uma reunião, tentando pegar um táxi em Nova York – e falhando na maioria das vezes.
Se precisar pegar um táxi, saiba que a vida nem sempre imita a arte, mas tudo é possível no trânsito caótico de NY. Os sinais luminosos acesos em cima do carro indicam que ele está livre, então pode dar sinal. Você começa a bandeira em 2,50 dólares e cada meia milha percorrida vai te custar 50 centavos de dólar. Quando o trânsito está muito lento, os minutos também vão custar 50 centavos cada. De 20h às 6h, bandeira 2. Malas, pedágios e lugares de trânsito intenso podem aumentar sua tarifa.
É de bom grado dar uma gorjeta ao taxista, de mais ou menos 18% do valor da sua corrida. Contudo, se fazer as contas for difícil, uma nota de dois dólares já vai resolver seu “problema”: sim, os americanos fazem cara feia quando não recebem bonificação pelos seus serviços.
Além desses transportes tradicionais, você ainda pode percorrer NY de bicicleta, alugando a bike em pontos da cidade (assim como as que vemos nas grandes cidades brasileiras), de balsa ou de teleférico. Não deixe de conferir, também, o famoso pedicab, que é um táxi e uma bicicleta ao mesmo tempo e uma das grandes alegrias do turista.
Seja como for, lembre-se que, para quem está passeando, andar por Nova York é divertido e vale o investimento!