Qual a melhor forma de pagar gastos em uma viagem internacional: dinheiro ou cartão?
Uma das dúvidas mais frequentes ao planejar um roteiro pelo exterior é sobre qual a melhor forma de pagar os gastos em uma viagem internacional. Levar dinheiro vivo, cartão de crédito, débito ou pré-pago? Antes de se aventurar em outro país, o turista deve avaliar os prós e contras de cada meio de pagamento.
Dinheiro é a opção mais em conta, mas tem o risco em caso de furto ou roubo. O pré-pago permite maior controle de gastos que o cartão de crédito, mas ambos pagam mais impostos (no caso, o IOF).
Confira abaixo todos os detalhes de cada tipo de pagamento com o Conexão123!
Você vai ler sobre
- Câmbio e moeda forte definem o melhor meio de pagamento dos gastos no exterior
- Vale a pena levar dinheiro vivo na viagem internacional?
- Cartão de crédito internacional é a melhor opção para pagar os gastos de viagem?
- Cartão de débito no exterior: saiba como usar
- Como pagar os gastos no exterior com cartão pré-pago
- Despesas no exterior: contas globais
Câmbio e moeda forte definem o melhor meio de pagamento dos gastos no exterior
Transporte, passeios, alimentação, hospedagem, compras, lembrancinhas… A lista de gastos no exterior durante uma viagem pode ser longa, e a forma como você vai pagar por eles deve ser definida ainda na fase de planejamento.
Em alguns destinos como Estados Unidos e Europa, por exemplo, o cartão de crédito é amplamente aceito. Já em países como a Argentina, é sempre bom ter dinheiro vivo, já que alguns estabelecimentos comerciais não aceitam o pagamento com cartões.
Também é importante considerar aspectos como o câmbio e se o país de destino tem moeda mais forte ou mais fraca em relação ao real para se decidir sobre qual o melhor meio de pagamento.
Vale a pena levar dinheiro vivo na viagem internacional?
Ter uma quantidade mínima de moeda estrangeira em espécie na hora de desembarcar em outro país é imprescindível. Sempre é necessário fazer alguma compra usando dinheiro vivo. Essa é, porém, a opção de maior risco, visto que, em caso de perda ou roubo, não há como recuperar o dinheiro.
Comprar moeda estrangeira tem IOF de 1,1%, cobrado no momento da compra. A cotação da moeda pode variar bastante entre uma casa de câmbio e outra, ou seja, pesquisar antes de fazer a compra é essencial. Existem sites que ajudam a fazer a pesquisa e, em alguns casos, dá para fazer o pedido online e receber o dinheiro em casa.
Outra questão importante é se atentar aos movimentos do câmbio, para não sair no prejuízo na hora da troca. Para países de moeda forte, é melhor levar o dinheiro do país. Para destinos com moeda fraca, faz sentido dar preferência ao dólar ou euro.
Cada viajante, ao sair do Brasil com um montante superior a US$ 10 mil, seja em moeda estrangeira ou não, deve preencher a Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV) e apresentá-la à fiscalização aduaneira.
Devem ser apresentados:
- O montante, em espécie, declarado
- Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV)
- Comprovante de aquisição da moeda estrangeira em banco autorizado ou instituição credenciada a operar em câmbio no país, em valor igual ou superior ao declarado
- Comprovante do recebimento em espécie ou em cheques de viagem, por ordem de pagamento em moeda estrangeira em seu favor; ou de saque mediante a utilização de cartão de crédito internacional, na hipótese de viajante não residente no Brasil, estrangeiro ou brasileiro
Cartão de crédito internacional é a melhor opção para pagar gastos de viagem?
Os cartões de crédito internacionais são considerados por muitos a primeira opção para pagar os gastos no exterior, graças a sua praticidade e segurança. Além disso, é possível acumular pontos, milhas ou cashback. No entanto, essa é a forma de pagamento mais cara!
O IOF cobrado nas compras internacionais é de 6,38%. Além disso, os clientes são cobrados pelo spread (ágio) do banco emissor do cartão. Essa cobrança pode chegar até 7% do valor gasto. Na prática, são mais de 13% de taxas além do que foi gasto.
Cartão de débito no exterior: saiba como usar
Outra boa alternativa para pagar os gastos na viagem internacional é utilizar o cartão de débito. Com ele é possível fazer saques no exterior, diretamente na moeda local. É cobrado IOF de 6,38% a cada operação. A cotação que vale é a do momento do saque.
Além disso, há cobrança de taxas de saque e pelo uso do equipamento. Essas taxas variam de acordo com o banco. É necessário habilitar a função saque internacional com o banco emissor do cartão antes de viajar.
Como pagar despesas no exterior com cartão pré-pago
No caso do cartão pré-pago, o viajante deposita um valor em reais, que é convertido para o dólar de acordo com o spread e a taxa de câmbio praticada pela instituição. É possível realizar saques em caixas eletrônicos de onde estiver ou utilizá-lo com a função de débito. Em caso de perda ou roubo, basta pedir o bloqueio.
Além da segurança, as vantagens do pré-pago são o controle dos gastos e a flexibilidade. O IOF de 6,38% é cobrado da carga ou recarga de moeda. A cotação que vale é a do momento da compra. Não há tarifas para gastos no comércio. Há tarifas para saque em caixa eletrônico e pelo uso do equipamento, que variam de rede para rede.
Despesas no exterior: contas globais
Além dessas opções mais conhecidas, alguns bancos digitais oferecem a residentes no Brasil a possibilidade de abrir uma conta em dólar, o que permite a realização de transações internacionais, como a compra de produtos ou serviços, na moeda escolhida.
Esse tipo de conta evita o custo de encargos tributários existentes com a utilização de cartão de crédito no exterior e em cartões pré-pagos.
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