Aniversário de Natal: quatro curiosidades sobre a cidade
O aniversário de Natal é comemorado no dia 25 de dezembro, curioso não é mesmo? Completando 423 anos no ano de 2022, a capital do Rio Grande do Norte carrega histórias que marcaram sua formação.
Com uma população de quase 900 mil habitantes, segundo o IBGE, Natal é o município mais populoso de seu estado, o sexto do Nordeste e o 19º do Brasil.
O Conexão123 listou algumas curiosidades de Natal, vamos conhecer?
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História e fatos interessantes sobre Natal
Natal, apesar de pequena em área, é grandiosa em beleza. A capital do estado do Rio Grande do Norte é conhecida por suas lindas praias, dunas, lagoas e coqueiros. A cidade esconde por trás de suas dunas uma série de histórias e pontos turísticos de tirar o fôlego.
Tudo começou com as Capitanias Hereditárias, quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje correspondem ao Rio Grande do Norte foram destinadas a João de Barros e Aires da Cunha.
Os franceses aportavam em Natal para contrabandear o pau-brasil. A primeira expedição portuguesa veio cinco anos depois, visando colonizar as terras e reconquistar a capitania.
Como estratégia de defesa, os portugueses começaram a construir a Fortaleza dos Reis Magos, chamada dessa maneira por ser iniciada no dia dos Santos Reis. Concluída a edificação, ali se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis, depois, Cidade do Natal. O nome é explicado em duas versões: a mais óbvia delas é relativa à data de fundação da cidade, em 25 de dezembro de 1599. Outros dizem que é por conta da inauguração de sua igreja matriz, na mesma data.
Ainda em 1822, a cidade era pequena e pouco povoada, com cerca de 700 habitantes. Mas na segunda metade do século XIX o algodão incrementa a economia local e promove o desenvolvimento, principalmente do bairro da Ribeira, região às margens do Rio Potengi, onde havia um pequeno porto.
A partir de 1922, o desenvolvimento do município ganhou ritmo acelerado com o aparecimento das primeiras atividades urbanas. Outro acontecimento que inaugurou uma nova fase na capital foi a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, em 1942, ao lado dos Estados Unidos. Natal passou a ter uma base americana que atraiu investimentos e um povoamento de 10 mil soldados americanos — aumentando a população local.
É também conhecida como Cidade do Sol, porque o astro-rei brilha por lá durante todas as estações e só descansa nos períodos de chuva. Dizem que são mais de 300 dias ensolarados durante o ano no município. Natal também é considerada a cidade que possui o ar mais puro da América do Sul e um dos mais belos litorais do Brasil. Sem contar o povo hospitaleiro, que recebe os visitantes de braços abertos.
Conheça quatro curiosidades sobre Natal
A história de Natal é rica, e poucos sabem disso. Foi pioneira em diversas coisas, e nós do Conexão123 listamos algumas curiosidades sobre Natal. Partiu?
Natalenses foram os primeiros do Brasil a mastigar chicletes
Não se sabe ao certo quando o homem começou a mascar resinas extraídas de árvores, mas diversos registros históricos apontam que os povos da Antiguidade já apreciavam a iguaria.
O doce, como conhecemos hoje, surgiu no fim do século XIV. Na década de 1860, Antonio López de Santa Anna (presidente e general mexicano exilado nos Estados Unidos) levou para a América do Norte uma resina cremosa (látex) a qual chamavam chicle. Apresentou-a a Thomas Adams Jr., fotógrafo e inventor nova-iorquino, que tentou, sem resultado, vulcanizá-la, utilizando-a depois para a fabricação de pastilhas elásticas, que se tornaram um sucesso. Mais tarde, o sabor foi melhorado, acrescentando um pouco de licor.
Foi somente no ano de 1872 que essas pastilhas começaram a ser produzidas industrialmente. As duas grandes guerras mundiais, principalmente a segunda, contribuíram para o aumento da popularidade da pastilha elástica, não só nos Estados Unidos, mas também por todo o mundo.
No Brasil, a fabricação e a venda do produto iniciou-se na década de 1940 sendo Natal a primeira cidade brasileira a conhecer o produto. É o que conta o jornalista Gonçalo Junior, na obra “Ora, bolas! A inusitada história do chiclete no Brasil”. No início, pouca gente se arriscou a experimentar a novidade.
Mais tarde, em 1944, foi inaugurada a primeira fábrica de chicletes no Brasil, em São Paulo. A marca norte-americana Adams foi a responsável por fazer as caixinhas amarelas (hortelã) e rosa (tutti-frutti) se difundirem país afora.
Natal é a “capital mundial do buggy”
Uns chamam de buggy, outros de bugue e até mesmo bugre. Não importa, porque ele é o queridinho dos natalenses e dos turistas, que adoram fazer um passeio e descer as dunas das praias do litoral norte potiguar!
Mas quando esse meio de transporte virou mania?
Tudo começou com Marcos José Oliveira das Neves, em 1973. Um belo dia, um amigo perguntou se ele conseguiria fazer um carro que pudesse andar nos “morros de areia”. Apesar de belas, as dunas não são muito convidativas para passeios a pé. Marcos montou, então, um carro de alumínio e chapa de ferro. O veículo começou a chamar atenção por onde passava.
Três anos depois, graças a um contrato com a Volkswagen, surgiram os carros zero quilômetros, com motor de Fusca e depois, de Kombi.
Ficou com vontade de andar de buggy? Planeje sua viagem e confira onde se hospedar em Natal.
Natal é a capital da corrida espacial do Brasil
O Brasil entrou na corrida espacial em 1965, com a inauguração da base de lançamentos de foguetes da Barreira do Inferno, localizada no município de Parnamirim, litoral do Rio Grande do Norte e pertencente à área da Grande Natal. O local foi escolhido por ser um pólo estratégico para a atividade, próximo do equador magnético, com ventos favoráveis e grande área de impacto, devido ao oceano.
O nome Barreira do Inferno foi escolhido por conta de suas falésias vermelhas, que assemelhavam-se a barreiras em chamas. Fundada em 1965, em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), a base visava coletar dados do espaço aéreo.
O Nike Apache, um foguete de sondagem de fabricação dos Estados Unidos, foi o primeiro artefato a ser lançado do local, em 15 de dezembro do mesmo ano de sua fundação.
A base natalense já foi palco do lançamento de mais de 400 foguetes, desde os pequenos de sondagem meteorológica, até veículos de alta performance da classe Castor-Lance, de quatro estágios.
Hoje você pode conhecer um pouco dessa história visitando o museu Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas (CCEIT), localizado na Rota do Sol, caminho das praias do litoral parnamirinense. O espaço conta também com peças de foguetes e até aeronaves importantes.
Natal é conhecida como a “terra do camarão”
Tem que comer em Natal: para quem ama camarão, a cidade tem uma ampla variedade de pratos que realmente dão água na boca.
Em quase todos os restaurantes, bares e quiosques de Natal, você encontra essa iguaria. É por isso que é conhecida como a “terra do camarão”. Entre as opções, tem camarão aos quatro queijos, ao alho e óleo, ao catupiry, na moranga, misturado com tiras de carne de sol (chamado camarão aos fios de sol), entre outros.
Por lá, a iguaria está sempre fresquinha. Afinal de contas, o Rio Grande do Norte é um dos maiores produtores do crustáceo do Brasil, dividindo a liderança com o Ceará. Mais de 30% do camarão produzido no país vem do estado.
Quer saber mais sobre esse destino maravilhoso que é a capital do Rio Grande do Norte? Venha ver nossa experiência pela cidade no episódio de estreia da temporada Expedição Brasil!
Interessante as curiosidades sobre Natal, né? Não perca tempo e faça as malas para se aventurar pelas dunas e comer um delicioso camarão! A 123milhas acredita que viajar é pra todos e tem por missão oferecer a seus clientes os melhores preços para hotéis, pacotes de viagem, passagens e aluguel de carros com a 123milhas. Partiu?!