Chef Leo Paixão fala sobre BH, Cidade Criativa da Gastronomia, no programa Conexão123
No último sábado (5), o aclamado chef de cozinha Leonardo Paixão esteve no programa da 123milhas em parceria com a rádio mineira 98FM, o Conexão123, para falar sobre o título de Belo Horizonte concedido pela UNESCO. Na ocasião, Leo Paixão conversou com os apresentadores Dudu Schechtel e Nenel Neto (@baixagastronomia). E, neste texto, confira tudo o que rolou nesse delicioso bate-papo e o que o Leo Paixão fala sobre BH, Cidade Criativa da Gastronomia, no programa Conexão123.
Além de chef, Leo Paixão também é jurado do talent show Mestre do Sabor e proprietário de cinco restaurantes na capital mineira: Glouton, Nicolau Bar da Esquina, Ninita, Nico Sanduíches e Pizzeria Popolare.
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Leo Paixão ensina receitas descomplicadas nas redes sociais.
O primeiro estabelecimento aberto foi o Glouton, que une a alta gastronomia francesa com as raízes de Minas Gerais. Para Leo, a ideia veio da necessidade de BH ganhar uma comida mineira sofisticada. “As pessoas procuram experiências mais especiais quando vão ao restaurante, com bom serviço, decoração bonita e um toque surpreendente”, ressaltou.
O chef uniu o tempero mineiro com técnicas da cozinha internacional para valorizar os pratos típicos de Minas Gerais e emocionar o público. Durante o bate-papo, Nenel concordou com o chef e apontou que para uma culinária ser premiada, tem que unir o tradicional com a vanguarda.
“É muito importante trazer essa história de Minas de um jeito remodelado, mais moderno e fino. A gente tem que ter cozinha francesa, italiana, asiática, mas é muito legal fazer o elo entre a nossa comida de raiz e a contemporânea. Espero que tenhamos cada vez mais”, parabenizou o crítico culinário e colunista aqui do Conexão123.
Na conversa, Leo contou sua jornada desde quando cursava faculdade de medicina até a inauguração do primeiro restaurante, marcado pelo sabor mineiro da rabada de porco com mandioca, vaca atolada e frango com quiabo.
Ele também falou sobre a relevância do Mercado Central para BH, afirmando que é onde se concentram itens de todas as partes do estado. “O Mercado Central é único, ele não é só mercado de BH, mas sim de Minas Gerais. Ele representa os produtos de todo o estado, que tem o tamanho de um país. E só lá se encontra alguns ingredientes (…) como queijos específicos. Realmente, o Mercado é a soma de todos os produtos da gastronomia mineira. É importante não só para a pesquisa mas como ponto turístico também. É a primeira parada obrigatória de Belo Horizonte para os turistas conhecerem. É lugar de tradição”, esclareceu Leo Paixão.
O apresentador Dudu Schechtel recordou a história do Mercado Central, espaço criado em 1929 e que reúne mais de 400 lojas. “Belo Horizonte tinha apenas 47 mil habitantes quando ele nasceu”, lembrou. E o Nenel acrescentou: “Onde fica o Mercado era o antigo estádio do América. A gente anda por Minas Gerais ali”.
Para o chef Leo Paixão, o prato que as pessoas não podem deixar de provar quando forem ao Mercado é o fígado com jiló, do Bar da Loira. “É imbatível, feito com muito esmero. E tomar uma gelada com uma cachacinha, uma guia para acompanhar!”, sugeriu com risos.
A chef Bruna Martins, proprietária do restaurante Birosca S2 e do bar de vinhos GIRA, também foi ao Conexão123. Ela participou do Mestre do Sabor no time de Leo Paixão. E indicou como prato que as pessoas não podem deixar de provar no Mercado Central “o pfinho do Jorge Americano”. “É sensacional. Recentemente também provei a lagosta mineira, que é o torresmão do Rei do Torresmo e da melhor qualidade”, avaliou.
Falando em torresmo, Leo deu a dica de como fazer um torresmo perfeito. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, orienta que a pele não seja desidratada. O certo é cozinhá-la. Vale a pena ver o programa na íntegra para replicar a receita em casa.
Sobre o título de Cidade Criativa, Bruna comentou que a capital mineira sempre foi referência em gastronomia e acolhe muito bem os turistas. Ela também afirmou que essa qualificação é importante para que a cidade fortaleça o circuito turístico.
“É muito significativo para a gente que está no mercado de bares e restaurantes. De certa forma, BH deixa de ser só dos belorizontinos e passa a ser de todo mundo. A gente começa a ver pessoas de várias cidades e países porque elas procuram fazer turismo gastronômico“, pontuou Bruna Martins.
“Falou em BH pensou em qual prato?” Essa foi a pergunta do Nenel para os dois convidados. Léo respondeu: “Frango com quiabo. Meu prato preferido e a gente tem muito disso, da cozinha de quintal.” Bruna completou que é muito fã “das verduras e guarnições bem no estilo quintal, típico dos mineiros!”
Ficou com água na boca? Confira aqui o programa na íntegra e fique por dentro de todas as dicas do Conexão123 para aproveitar o melhor da gastronomia de BH.
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