Guia turístico

O que fazer no Rio de Janeiro durante o carnaval de 2022

10 de fevereiro de 2022

Ainda não vai ser possível cair na folia na festa popular mais esperada pelos brasileiros. A nova alta de casos de covid-19 no país, motivada pelo avanço da variante ômicron, não está permitindo. Ainda que o brilho do carnaval tenha sido suspenso ou adiado na maioria dos lugares do Brasil, a situação não é motivo para amarguras. A  Cidade Maravilhosa continua um dos destinos mais procurados nessa época do ano. Neste post, descubra o que fazer no Rio de Janeiro durante o carnaval de 2022.  

O Rio reúne alguns dos pontos turísticos mais espetaculares do Brasil. Então, é muito natural incluir Cristo Redentor, as praias de Copacabana e Ipanema, o Maracanã e o bondinho do Pão de Açúcar no seu roteiro de viagem para o berço do samba. Mas é interessante inserir destinos menos óbvios, naturais e para lá de deliciosos para aproveitar o feriado de carnaval.

 

Carnaval 

O carnaval mais famoso do mundo é o carioca. A megafesta atrai uma média de mais de 10 milhões de foliões. O calendário de 2022 marcou a festividade para entre os dias 25 de fevereiro (sexta) e dia 1º de março, terça-feira de Carnaval. No entanto, cada município brasileiro estabeleceu um calendário local para o período.

No Rio, o feriado de Carnaval está mantido na terça-feira (1º). O setor de comércio e serviços vai funcionar para atender moradores e visitantes. A prefeitura estabeleceu ponto facultativo na segunda (28) e na quarta (2). 

Os desfiles das escolas de samba do Rio foram adiados para abril

Para evitar aglomeração na pandemia, os blocos de rua foram cancelados pelo segundo ano consecutivo. E o desfile oficial das escolas de samba do Carnaval do Rio na Sapucaí foi adiado para o feriado de Tiradentes, em 21 de abril. Mas não haverá público. 

A TV Globo anunciou a programação especial para a transmissão dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. Veja:

  • 20 e 21 de abril: desfile do Grupo de Acesso (transmissão apenas para o Rio)
  • 22 e 23 de abril: desfile das escolas de samba do grupo especial (para todo o Brasil, exceto São Paulo)

Até lá, os barracões das agremiações do grupo especial produzem a montagem das alegorias e fantasias para a grande festa. Foliões vacinados podem acompanhar a preparação nas quadras, seguindo as regras de segurança contra a covid-19.

As escolas mantêm a agenda de shows, feijoadas e ensaios comerciais, respeitando o limite de 70% da capacidade de lotação do espaço. Para entrar, é obrigatório apresentar comprovante de vacinação e usar máscara de proteção.  

A atual campeã Unidos do Viradouro, por exemplo, abre a quadra para visitantes, em Niterói, a partir do dia 20 de fevereiro. 

Quem não abre mão do carnaval pode acompanhar a programação dos barracões das escolas de samba

 

Praias

As praias sempre são um atrativo imperdível na Cidade Maravilhosa. Além do mais, a beleza natural e a atmosfera carioca ao longo da costa litorânea proporcionam prazer em pessoas de todos os gostos. 

Se você procura o que fazer na terça de Carnaval no Rio de Janeiro, aproveite o calor para tomar banho de mar. Na Zona Sul, as consagradas praias de Copacabana, Leblon e Ipanema são destinos que merecem o seu retorno. A previsão é de que sejam as praias mais cheias. 

Já contamos em outro post como escolher as  melhores praias do Rio de Janeiro. Insira no seu roteiro pelo menos uma delas: a praia fechada de Jacutinga e as praias mais calmas da Macumba e do Recreio. Todas estão na Zona Oeste da capital fluminense.

 

Praias selvagens no Rio

As praias urbanas do Rio de Janeiro lançaram a cidade à fama internacional. As fascinantes paisagens da Zona Sul acabam ofuscando as praias isoladas, consideradas selvagens, mesmo que tenham cenários naturais privilegiados. Muitas delas são desconhecidas pelos próprios cariocas. 

Localizadas entre Grumari e Barra de Guaratiba, elas são recantos paradisíacos, com vegetação nativa e mar azul.  O ponto de partida para escolhê-las, claro, é a segurança para a saúde e o cumprimento das normas de distanciamento. 

Em uma distância de até 150 km do Centro do Rio de Janeiro ficam as praias selvagens de Búzios (também chamada das Conchas), Funda, do Perigoso, do Meio e do Inferno. Acessadas apenas por trilhas e barcos, elas são ótimos destinos de escape durante a pandemia. 

O trecho entre Barra de Guaratiba e Grumari preserva cinco praias desertas no Rio de Janeiro

Para chegar no trecho da Barra de Guaratiba é preciso ir de carro pela Estrada Roberto Burle Marx, que começa no final da Avenida das Américas. Também dá para fazer uma baldeação que inclui metrô até a Estação Jardim Oceânico e integração com a Linha 10 do BRT e, depois, com o ônibus da linha 867. 

Chegando lá, você tem que caminhar. A trilha inicia no final da rua principal da Barra de Guaratiba. Fica em frente à praia do Canto. Siga pela bifurcação que dá acesso às praias do Perigoso e de Búzios à direita. Do lado esquerdo estão as praias do Meio, Funda e do Inferno. 

Se optar por conhecer todas elas, tire dois dias para percorrê-las. As duas primeiras são a Praia Perigoso, que tem uma orla de 150 metros, e a de Búzios, praticamente sem areia. A área é cheia de pedras e conta com piscinas naturais. 

Depois está a maior delas: a Praia do Meio. São 350 metros de praia deserta. Ela é procurada por surfistas. De lá, ande mais 300 metros até chegar à deserta Praia Funda, próxima da Pedra da Lua – uma formação rochosa com muitas crateras. 

A trilha para chegar à Praia Funda é de intensidade moderada. A caminhada dura cerca de 50 minutos

A última delas é a Praia do Inferno. Fica cercada de paredões rochosos e da deslumbrante Mata Atlântica. Essa é a praia mais vazia do Rio de Janeiro.  Vale a pena ir até lá. 

 

Parque Nacional da Tijuca 

Sem dúvida, o roteiro de carnaval no Rio em 2022 exige passeios ao ar livre e na natureza. Por isso, calce tênis e coloque roupas confortáveis para percorrer trechos da maior floresta urbana do mundo. 

A Floresta da Tijuca pertence ao Parque Nacional da Tijuca e corresponde a 3,5% da área do município do Rio de Janeiro. O parque é dividido em quatro setores: Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca.

Todo o complexo natural conta com 200 km de trilhas com diversos graus de dificuldade. São 100 caminhos diferentes para percorrer a pé e de bicicleta. Grande parte das trilhas classificadas de perigosas e de difícil acesso agora têm escadas e rampas para facilitar a caminhada.  

É necessário ter a companhia de um guia para fazer a maioria delas (peça indicação na sede do parque). Todas estão liberadas durante a pandemia. Para caminhar, siga pela Pedra da Gávea ou pela Floresta da Tijuca. 

Há vários mirantes espalhados no Parque Nacional da Tijuca para o visitante contemplar a vista do Rio de Janeiro

Na região do Horto fica o famoso mirante da Vista Chinesa, construído em 1902. O local permite ver a deslumbrante paisagem da Zona Sul do Rio e a Lagoa Rodrigo de Freitas. Passe pelo Mirante Dona Marta, um dos cartões-postais da Cidade Maravilhosa.  Nem precisa lembrar que o Cristo Redentor também faz parte do parque, né? 

Outro excelente ponto para ver a cidade de cima é o mirante da Pedra Bonita. Localizado a 696 metros de altitude, é onde fica a plataforma e a rampa de salto para voo livre no Rio de Janeiro. Com 40 minutos de duração e intensidade moderada, a trilha até lá é uma boa opção para levar crianças e adolescentes. 

Um dos lugares mais emblemáticos do parque fica no topo do Pico da Tijuca – o mais alto da área. É preciso subir 1.022 metros para observar a Cidade Maravilhosa em 360º. 

Durante a pandemia não é permitido nadar no poço de banho da Cascatinha Taunay, mas está liberado se refrescar nas cachoeiras. O caminho que liga o Parque Lage ao Corcovado pode ser percorrido até às 14h. De toda forma, antes de ir até lá, trace o roteiro conferindo os horários de cada percurso no site oficial do Parque Nacional da Tijuca

No local, você deve procurar a sede do parque, que fica no Centro de Visitantes Setor Floresta da Tijuca. A entrada é na Praça Afonso Viseu, s/nº, no Alto da Boa Vista. Funciona das 8h às 17h. O parque indica guias para percorrer as trilhas. 

 

Rio de Janeiro do passado 

A Cidade Maravilhosa é palco de uma história singular do país. Roteiros fora do habitual revelam segredos encantadores do destino.  Um deles é percorrer de escuna a costa da Baía da Guanabara, incluindo fortalezas e cenários de batalhas como das invasões francesas.

A tripulação é formada por biólogos e historiadores que contam relatos históricos e curiosidades da exuberante natureza do Rio durante o passeio. Muitos deles ficam fantasiados. Esse é um projeto do grupo O Corsário Carioca, programa ideal para fazer com crianças.  Parte da Marina da Glória, localizada no Aterro do Flamengo. É preciso reservar horário pelo email [email protected]

Acontecem visitas guiadas pelo Cemitério de Catumbi, inaugurado no século XIX. Há mais de 60 personalidades brasileiras enterradas no Cemitério de São João Batista, a exemplo da cantora Carmem Miranda e sete presidentes da República. É o único localizado na Zona Sul do Rio, especificamente no bairro de Botafogo. Também recebe turistas.

Admiradores de arquitetura e urbanismo podem aproveitar para conhecer diferentes bairros atrás de casas e prédios emblemáticos, com traçado art déco da década de 20. Um dos principais é o bairro Laranjeiras, com origem no século XVII. Conserva a atmosfera familiar e é muito agradável para passear. 

Localizado na Zona Sul do Rio, fica perto de outros bairros famosos como Flamengo, Catete, Cosme Velho e Botafogo. Pelas ruas, você encontra lojas, praças, feiras e músicos tocando chorinho. A Igreja Cristo Redentor é uma pérola arquitetônica nas Laranjeiras. Fica na rua das Laranjeiras, 519. 

Outro lugar ideal para caminhar é o Parque Eduardo Guinle, com entrada na rua Gago Coutinho, 66. Depois de passar por um imponente portão de ferro fundido, é possível ter acesso a 25 mil mde área verde. Dentro fica a residência oficial do governador do Rio de Janeiro – o Palácio das Laranjeiras, além de lago, escadarias, alamedas, muitas árvores e plantas.

Do portão, basta olhar para a direita para ver um complexo de prédios projetados por Lúcio Costa, arquiteto que desenhou o plano urbanístico de Brasília.

Construído em 1910, o Palácio das Laranjeiras remonta à influência francesa na arquitetura carioca do século XIX

Visite a construção histórica chamada de Casas Casadas na Rua das Laranjeiras. O nome decorre de elas serem seis casas autônomas unidas uma à outra, com arquitetura em estilo neoclássico no século XIX. A entrada fica na Rua Leite Leal, 11. 

Em Laranjeiras existe um cantinho muito fotogênico. É a Rua Pires de Almeida, que abriga um conjunto de 23 edifícios coloridos construídos na década de 20. A atmosfera bucólica harmoniza com o charme dessa área colonial. Vá até o final dela e olhe para o lado oposto da pedra. Dá para ver o Cristo Redentor.  

Uma das mais belas ruas do Rio de Janeiro é a Rua Paissandu, dividida entre as Laranjeiras e o Flamengo. Na altura do Palácio Guanabara, você pode caminhar admirando lindas palmeiras imperiais entre prédios de época. 

Saindo de lá, o Centro do Rio de Janeiro é um dos endereços mais boêmios da cidade. Abriga clássicos da velha gastronomia de botequins na Cidade Maravilhosa. Em um dos corredores mais farristas da capital fluminense está o centenário Bar Paladino. 

O estabelecimento mantém a tradição do século passado, com móveis de madeira e cristaleiras elegantes. A estrela da casa é o tradicional sanduíche triplo, feito com provolone, ovo e presunto no pão francês (R$15). Outro item de sucesso no cardápio são as omeletes. As versões recheadas de bacalhau e de camarão são as campeãs de vendas. 

Inaugurado em 1906, o Bar Paladino é um dos estabelecimentos mais antigos do Rio de Janeiro que continuam de pé. É conhecido como um dos melhores lugares para almoçar no centro da Cidade Maravilhosa Crédito: Reprodução/  Guia Cultural do Centro Histórico do Rio de Janeiro)

O Bar Paladino fica na rua Uruguaiana, 224. A apenas 11 minutos de caminhada dali está a histórica Confeitaria Colombo, na rua Gonçalves Dias, 32. O palacete glamoroso conta com mesas de mármores e um belo salão de 1894, tudo decorado com art nouveau

Serve deliciosos doces portugueses, como o pastel de Belém. Peça Café Pelé, bebida vendida na versão espresso ou extraída em coador de pano. Também pode ser provado como milk-shake, batido com sorvete de baunilha e servido no copo com calda de chocolate. Prove a famosa coxa-creme. 

Além da unidade no Centro, há uma filial da Confeitaria Colombo no Forte de Copacabana 

Quem vai esticar o feriado do Carnaval até o final de semana pode visitar a Feira do Rio Antigo, na Rua do Lavradio, que ocorre sempre no primeiro sábado do mês, das 10h às 19h. Além de barraquinhas de comida e de venda de objetos diversos, é um bom lugar para escutar música ao ar livre. A Rua do Lavradio fica entre a Avenida Mem de Sá e a Avenida Visconde do Rio Branco, no Centro do Rio. 

 

Circuito da Bossa-Nova

Eternizada na composição de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Ipanema não é só endereço certo para pegar sol. Além da praia incrível, vários pontos do bairro merecem a visita de quem admira bossa-nova e quer percorrer o circuito do gênero musical carioca e considerado o maior movimento musical do país. 

A rua Vinicius de Moraes esbarra com a Nascimento Silva, trecho geográfico muito frequentado pelos músicos que criaram o estilo nos anos 50 e 60. Era bastante frequentado pelos músicos, sobretudo por conta da proximidade das gravadoras. Não é à toa que vários estabelecimentos remetem à bossa-nova. 

Um ponto icônico da Bossa-Nova é o espaço Toca do Vinicius,  localizado na Praça Nossa Senhora da Paz em Ipanema. Fundada em 1993, a livraria funciona como museu e promove encontros musicais. É lugar certo para ouvir as canções de Vinicius de Moraes, Tom Jobim e João Gilberto na calçada. 

Vinicius e Tom escreveram a canção brasileira mais famosa no exterior no bar Garota de Ipanema

Na rua Vinicius de Moraes esquina com rua Prudente de Morais fica um clássico: o restaurante Garota de Ipanema. No passado, o espaço era chamado Veloso e recebia, com frequência, os jovens Tom e Vinicius e até ligação do cantor Frank Sinatra atrás dos músicos. 

Da varanda, eles teriam visto Helô Pinheiro a caminho do mar e composto o hit internacional que sacralizou o movimento. Bom: pelo menos, é o que reza a lenda. É um lugar agradável para tomar cerveja gelada e comer porção de bolinhos de bacalhau, feijoada, risoto de camarão e picanha. Funciona das 11h30 às 2h da manhã. 

Lá perto, na esquina mais charmosa de Ipanema, fica o restaurante Vinicius Bar (rua Vinicius de Moraes, 39). Taí outro estabelecimento com música ao vivo ideal para almoçar em Ipanema. A casa atende do meio-dia às 23h. Preços a partir de R$28. Conheça o cardápio aqui.

Durante passeio em Copacabana, passe pelo boêmio Beco das Garrafas, logo no início do bairro. Essa é uma ruela sem saída da rua Duvivier, entre os edifícios de números 21 e 37. Por lá, quatro bares no passado marcaram a história da música, palco para vozes como Elis Regina, Wilson Simonal e Jorge Ben Jor. 

O nome Beco das Garrafas foi batizado por causa da reação dos vizinhos, impacientes com o barulho dos músicos. Em retaliação, eles arremessavam garrafas para acabar com a farra. Os bares e as boates que ocupavam a rua no passado estão fechados. Mas o turista mais atento consegue fotografar no local, sobretudo em frente à placa que dá nome ao lugar. 

 

Baía da Guanabara 

Uma boa opção para o feriado de carnaval do Rio é navegar pelas águas tranquilas da Baía da Guanabara. Do mar dá para ver a silhueta da cidade fluminense e do Pão de Açúcar. Existem vários tipos de cruzeiros, com duração de 2h a 12h. Há opções que incluem almoço com churrasco ou frutos do mar. 

De barco dá para chegar à Ilha do Sol, na rota para Paquetá. Esse é um lugar interessante e menos óbvio para conhecer na capital fluminense. Lá foi onde a diva do teatro de revista Luz del Fuego (1917-1967) lançou o naturismo no Brasil. 

A dançarina costumava se apresentar nua e coberta por cobras, atraindo a atenção  até de estrelas de Hollywood, como Ava Gardner e Steve McQueen. Eles passaram temporadas por lá. 

Passeios de escuna, vela e lancha pela Baía da Guanabara custam de R$60 a R$2mil

 

O que fazer no Rio de Janeiro à noite 

A noite carioca é um dos principais atrativos da Cidade Maravilhosa, reduto da boemia.  Na segunda-feira (28/02), dance na roda de samba que acontece na Pedra do Sal. A festa é realizada ao ar livre e ocorre das 19h às 23h. Esse destino também é palco da black music e faz parte do circuito turístico da Pequena África. Então aproveite para chegar a essa região, pelo menos, a partir da tarde e conhecer outros atrativos afrocentrados. 

Um dos bares mais concorridos do Rio de Janeiro é o Beco do Rato, considerado uma das casas com as melhores rodas de samba da Lapa. Nomes consagrados e novos talentos esquentam a noite com muito som de pandeiro, cavaquinho e cuíca.  Fica na rua Joaquim Silva, 11. 

Na terça, dia 1º, acontece o evento carnavalesco “Samba que elas querem” a partir das 20h. Ingressos podem ser adquiridos no site do Beco do Rato

Depois de pegar praia, tire um fim de tarde no Largo da Prainha e aproveite para esticar até a noite. Esse é um espaço ao ar livre que surgiu no começo de 2021 por conta da pandemia, regado a cerveja gelada e churrasco.

O point boêmio ocupa a praça do Largo da Prainha, localizado aos pés do Morro da Conceição – no coração da zona portuária. Oito bares espalham mesinhas ao seu redor. O principal é o Bafo da Prainha – considerado um dos dez melhores bares do mundo inaugurados na pandemia.  

Do alto da sacada de um dos casarões históricos que rodeiam a praça, o público canta e dança com shows ao vivo de samba, MPB e bossa-nova. O astral é alto e o lugar se destaca entre locais relaxantes para passar a noite no Rio. Fica no Largo de São Francisco da Prainha, 15, no bairro da Saúde. Atende das 11h às 23h, com churrasqueira queimando até as 22h. 

 

Bar no Rio de Janeiro foi eleito um dos melhores do mundo pela revista britânica revista Time Out, especializada em dicas de viagem e gastronomia

 

Onde se hospedar no Rio

Se você ainda não escolheu onde se hospedar no Rio de Janeiro durante o carnaval, há opções excelentes com promoções na Barra da Tijuca e em Copacabana. 

Para quem preferir roteiros na Zona Oeste, uma boa escolha é o Hotel Royalty Barra. Localizado à beira-mar da praia da Barra, a hospedagem quatro estrelas dispõe de acomodações, com estrutura completa. A varanda do quarto permite ver o mar e as montanhas.