Sete destinos para conhecer no Dia Mundial do Café
Você sabia que a segunda bebida mais consumida no mundo tem uma data especial só pra ela? Estamos falando de 14 de abril, o Dia Mundial do Café! Os sabores e os aromas inebriantes deste elixir só perdem para a água em relação à quantidade na qual é ingerido pela população do planeta.
Afinal, você sabe qual estado brasileiro produz mais café? Ou qual é o país que mais produz café?
Neste artigo comemorativo, contamos a origem dos cafezais no Brasil, os tipos mais comuns e até criamos uma lista com mitos e curiosidades do café para você entender mais sobre o assunto. Também preparamos uma seleção imperdível de sete destinos para os amantes de café. Descubra!
Esqueça o futebol, o carnaval, o samba e as novelas. Há quem diga que a verdadeira paixão do brasileiro é o cafezinho. Carioca, capuccino, pingado, americano ou espresso. A produção e o consumo da bebida no país têm origem ainda no século XVIII.
As primeiras mudas de café em solo nacional foram plantadas na então província do Pará, na década de 1720. O responsável pela introdução e o cultivo do produto no país foi o militar português Francisco de Melo Palheta.
Após viagem para Guiana Francesa, o luso teria trazido o café mais para dentro da América do Sul vindo do Suriname. Na Etiópia, centro da África, o fruto do cafeeiro já era bastante consumido desde a antiguidade.
O hábito de beber o líquido extraído do grão torrado foi passado do continente africano para comunidades de povos árabes e persas. Ainda hoje, nas áreas do médio oriente, há grande utilização do produto.
Tanto é que o café é um importante elemento cultural dessa região, símbolo da generosidade muçulmana dentro de alguns países praticantes do Islã. A partir do século XVII, parte da Europa também passou a desfrutar da bebida.
Rapidamente o café se espalhou até várias partes do mundo, incluindo os Estados Unidos. No Brasil, as grandes lavouras surgiram no início do século XIX, na Baixada Fluminense e no Vale do Paraíba, entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
A partir de 1837, período do Brasil Império, o país já tinha encontrado o seu maior produto de exportação até então. Hoje em dia, em primeiro lugar está a comercialização internacional de soja.
Mesmo assim, a nação brasileira ainda é a que mais vende café para fora, somando 14% do volume total exportado no mundo todo. Por outro lado, o país que mais produz café é a Etiópia. Já o estado brasileiro com a maior produção do fruto cafeeiro é Minas Gerais.
Para se ter ideia, só em 2021 os mineiros foram responsáveis pela colheita de 46% da safra de café nacional. O lugar é seguido por Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Paraná, como os cinco estados brasileiros com a maior produção cafeeira.
Conheça, a seguir, mais informações sobre esta bebida extraordinária, com diversos tipos e modos de preparo, que conquistou o planeta inteiro. Por exemplo, você já se perguntou por que é comemorado o Dia Mundial do Café?
Dia Mundial do Café
Criado para homenagear a existência do produto e incentivar o seu consumo, desde 2005, o Dia Mundial do Café é celebrado anualmente em 14 de Abril. A proposta partiu conjuntamente da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) e da Organização Internacional do Café (OIC).
Ambas instituições buscaram destacar a importância da produção que há tempos movimenta a economia mundial. Ainda, tinham o desejo de que na data comemorativa a própria indústria cafeeira se reunisse para analisar o impacto do setor para a população.
Depois disso, restaria apenas curtir o dia especial, comemorando a diversidade, a qualidade e a paixão por café em quase todas as áreas do planeta. Diversos passeios temáticos foram desenvolvidos a partir dessa ideia.
Inclusive, outras duas datas no ano passaram a ser utilizadas para celebrar a cultura e o amor pelo produto. São elas: 1º de Outubro, o Dia Internacional do Café, e 24 de Maio, o Dia Nacional do Café.
Os principais tipos de café e métodos de preparo
O café é uma planta da família das Rubiáceas, do gênero Coffea. Possui mais de 100 espécies, mas apenas duas são utilizadas para o consumo tal como o conhecemos. São elas a Coffea Arabica e a Coffea Canephora, também chamada de Robusta por essa ser uma de suas variedades mais difundidas.
A principal diferença entre elas é que a Arábica se destaca pelas notas sensoriais, doçura e acidez. Já a Canephora é conhecida por possuir um teor mais alto de cafeína e menor doçura natural.
No Brasil, o maior cultivo é o de Coffea Arábica, que representa cerca de 76% da produção nacional. As primeiras lavouras da espécie foram no Rio de Janeiro. Depois, a produção se espalhou para outras partes do sudeste, como o estado de Minas Gerais.
Os tipos de grão mais comuns de café arábica são o Mundo Novo, o Bourbon, o Laurina e o Catuaí. Mas, você também encontra variedades como o Acaiá, o Topázio, o Icatu e a Caturra em quase todos os estados do território nacional.
Eles podem ser usados em diversos preparos. O mais tradicional por aqui é o café puro, extraído após a coagem do pó de café com a água quente. E, claro, existem muitas outras receitas que fazem a cabeça dos apaixonados por café no país.
Por esse motivo, hoje em dia, as cafeterias e os estabelecimentos especializados são considerados uma verdadeira febre. As profissões ligadas à produção e o consumo de café, como os baristas, também seguem em crescimento em todo o mundo.
Confira a lista com as principais receitas de café:
- Espresso: é o tipo extraído através da passagem de água quente sob alta pressão pelo café moído. Costuma formar uma leve espuma no topo;
- Americano: é o café espresso preparado por adição de água quente;
- Cappuccino: apresenta ⅓ de café espresso, outro de leite vaporizado e um terceiro de espuma de leite;
- Irish coffee: é uma bebida à base de café com uísque irlandês, açúcar e chantilly;
- Caffè latte: é uma combinação de café espresso com generosa espuma de leite no topo;
- Macchiato: é o café espresso com mancha de leite cremoso por cima;
- Mocha: é uma bebida composta por calda de chocolate, leite vaporizado, café com leite e espuma;
Conheça alguns dos diferentes métodos de preparos para cafés especiais:
- Espresso: é o preparo de café em uma máquina de pressão, que submete o grão moído na hora a uma força de 9 bares de pressão no filtro (quer dizer que ela praticamente impulsiona nove vezes o peso do ar em relação ao nível do mar para que o café seja preparado) em água aquecida por volta de 90 °C. O resultado é uma bebida encorpada, rica em sabores e aromas;
- Melitta: é a preparação do café em filtro de papel. Necessário fazer a pré-infusão por cerca de 30 segundos e depois despejar o restante do líquido junto ao pó de café para completar o processo de filtragem. A bebida preparada em Melitta costuma ser adocicada e com acidez acentuada;
- Hario V60: é um preparo semelhante ao do Melitta, mas com a diferença de ter uma abertura maior para a filtragem e ranhuras laterais. Para a pré-infusão a água deve estar em temperatura de 92 °C a 96 °C. Antes disso, é preciso fazer o escaldamento do filtro para eliminar as impurezas do papel. O resultado do Hario V60 é a extração de um café adocicado e com sabor suave;
- Moka Italiana: é um equipamento que elabora o café por meio de vapor de água. Possui válvula de segurança e o pó é introduzido na parte reservada, sem necessidade de filtro externo. Obtém uma bebida encorpada, intensa e com final marcante;
- Prensa Francesa: neste método, a filtragem do café é feita por meio da separação entre sólido e líquido. O utensílio também não utiliza filtro de papel e possui uma tela fina que ressalta as características da bebida. O sabor final conserva os óleos essenciais do fruto cafeeiro e oferece uma degustação suave e muito aromática;
- Chemex: é o preparo em filtro de papel grosso e circular. Possui uma tripla camada que absorve os óleos do café. A jarra de vidro em formato de ampulheta resulta em uma bebida pura e limpa;
- AeroPress: é o preparo feito em cafeteira com passagem da água quente em alta pressão pelos grãos moídos. É muito prático e obtém uma bebida forte com notas sensoriais precisas.
Mitos e curiosidades do café:
- Na Etiópia, o café teria sido descoberto por um pastor que notou mudança no comportamento de suas cabras, após elas se alimentarem dos frutos de um arbusto desconhecido e com crescimento espontâneo.
- O café foi santificado pelo papa Clemente VIII com o objetivo de batizar a bebida para torná-la cristã.
- O café é o segundo elemento mais comercializado do mundo. O primeiro é o petróleo.
- O café espresso foi criado em 1906 por George Washington. Não o célebre presidente dos Estados Unidos, mas um empresário da Guatemala.
- A palavra “cappuccino” surgiu no século XVI e está associada à Ordem dos Capuchinhos, reconhecidos por seus capuzes ou cappuccinos, na Itália.
- No Japão o café é servido gelado. Na França, pode vir misturado com chicória. No Oriente Médio e na África recebe pitadas de canela, alho ou gengibre. Na Itália pode conter tiras de limão. Na Grécia é servido com um copo de água gelada. Na Alemanha pode ser adoçado com leite condensado ou chantilly. A Suíça batiza a bebida com licor.
Sete destinos para os amantes de café
#1. Istambul, Turquia
O café da manhã turco é um dos mais famosos e saborosos do mundo. A estrela, claro, é a bebida com sabor intenso e coloração escura fervida no cezve. O recipiente é uma pequena panela com cabo longo típico da preparação do produto.
Além do café turco, acompanha a tradicional refeição matinal queijos deliciosos, uma seleção de azeitonas, frios, frutas secas, mel, avelãs e rodelas de pepinos e tomates.
O que também chama atenção na Turquia em relação ao consumo de café é a ligação mística com o produto. No território, é muito comum a leitura da borra do café na xícara como forma de prever o futuro.
Aproveite um roteiro especial em Istambul, com várias cafeterias e pontos gastronômicos com degustação de café. A cidade foi a primeira no país a iniciar o cultivo da planta, em 1543, quando ainda era Constantinopla, no Império Bizantino.
Conta-se que o plantio foi introduzido durante o sultanato de Suleiman, o Magnífico.
Após ser apreciada pelo sultão se tornou a bebida de predileção do palácio imperial. Dessa forma, surgiu também o primeiro cafezeiro-chefe, responsável pela preparação do café oficial do imperador e de seus convidados.
Atualmente, os cafés turcos em Istambul são os mais procurados para se reunir com amigos no país. Dentre os mais bem avaliados na cidade estãoThe House Café, Velvet Cafe e oMidpoint Café.
#2. Minas Gerais, Brasil
Maior produtor de café do Brasil, Minas Gerais é um lugar onde não se dispensa um cafezinho. O local possui uma Rota do Café Especial para apreciar desde fazendas produtoras até experiências sensoriais com o produto.
No Sul de Minas, São Lourenço é um dos pontos de parada preferidos. As atrações na cidade incluem visita até a centenária Fazenda Sertão. O lugar produz alguns dos melhores cafés especiais de todo o estado. Isso inclui o tipo que bateu o recorde de pontuação no disputado Prêmio “Cup of Excellence“.
Representantes da produção cafeeira no Cerrado Mineiro, as regiões de Uberlândia e Araxá são recomendadas para descobrir o produto regional. Já a Zona da Mata do estado possui mais de 64 municípios ligados ao café.
Em Manhuaçu você poderá desfrutar de visitas aos cafezais, como na Fazenda Boa Vista, além de fazer uma expedição até a Pedra Dourada, que mistura o turismo de aventura com o café. Ainda, a Cafeteria Afir é uma ótima opção na cidade para degustar a bebida e reunir pessoas.
Outra opção na região da zona da mata mineira é o ponto do Alto Caparaó. O local próximo ao Pico da Bandeira é internacionalmente conhecido como a terra que produz o melhor café do Brasil.
Saiba mais sobre a culinária mineira e o cultivo de café no Alto Caparaó aqui.
Na capital do estado, Belo Horizonte, você também encontra um ambiente repleto de opções para realizar a degustação de cafés de todos os tipos. Dentre os lugares que mais se destacam estão os especialistas Academia do Café e o Intelligenza BH.
Além deles, o Café Magrí oferece saborosos brunchs e um dos melhores espressos de toda a cidade mineira. A inspiração do ambiente é inteiramente voltada para o universo do surrealismo e das artes. A maior vantagem do espaço é poder provar itens sazonais e os cafés frescos de produtores locais de Minas Gerais.
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Prove o delicioso queijo quente com requeijão de raspa e mel perfeito com um cafezinho no Café Magrí, em Belo Horizonte, Minas Gerais
#3. Melbourne, Austrália
As coffee shops australianas são mais recentes no mercado, mas já estão espalhadas em diversas cidades importantes do mundo, como em Nova York. A cultura do café chegou até a região na Oceania principalmente por causa da imigração italiana, na década de 1940.
O destino europeu já era um grande produtor e consumidor do produto. Os italianos se mudaram para a cidade de Melbourne, na Austrália, após a Segunda Guerra Mundial. Junto com eles, o hábito de tomar café foi levado e passou a fazer parte da cultura do lugar.
Inicialmente, a bebida conquistou o distrito empresarial da cidade. Depois, o cafezinho também combinou muito com o estilo de vida tranquilo dos australianos.
Um fator cultural que cresceu conjuntamente com o consumo de café no local foi a preocupação com a alimentação saudável. Em Melbourne você encontra diversas cafeterias com opções de produtos frescos e ingredientes com ótimo equilíbrio nutricional, como o abacate, os iogurtes e a quinoa.
Sim, o famoso avocado toast (torrada com abacate) teve uma de suas primeiras aparições na cidade australiana. A receita original surgiu nos Estados Unidos.
Uma das curiosidades que envolvem as cafeterias australianas em Melbourne é que por lá não é disponibilizado internet wi-fi. O intuito principal é que os clientes interajam entre si enquanto estiverem dentro dos cafés. Aliás, as bebidas são sempre servidas em xícaras miúdas, com pequenas doses.
O povo australiano é muito preocupado com a sustentabilidade do planeta. Desse modo, é comum os estabelecimentos oferecerem descontos para quem levar o próprio copo.
As melhores cafeterias para visitar na cidade são a Market Lane Coffee, a Patricia Coffee Brewers e a The Kettle Black. Esse último, inclusive, propõe uma experiência de refeições matinais de alta gastronomia.
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Dois dos destaques do The Kettle Black, em Melbourne, é a montagem dos pratos e os cafés decorados
Não podemos deixar de mencionar também a famosa bebida australiana com café. Trata-se do Flat White, composto por café espresso, leite vaporizado e fina camada de espuma de leite. O lugar também é referência quanto ao consumo de bebidas geladas com o produto cafeeiro. Experimente!
#4. Paraná, Brasil
Conhecida como a “capital do café no Brasil”, a cidade de Londrina, no Paraná, é um destino para todos os apaixonados por café. O local ostentou uma das maiores produções do grão cafeeiro no mundo até o ano de 1975.
De lá para cá, Londrina preservou os aspectos históricos do cultivo de café na região. Também elaborou um passeio turístico especial que abrange pelo menos sete cidades localizadas ao norte do estado.
Visite as fazendas com variedade de produtos da gastronomia familiar. Algumas das principais são as propriedades Fazenda da Palmeira, em Santa Mariana, e a Vinícola Casa Muller, em Londrina. Por lá, prove o café especial do Norte do Paraná, intenso e naturalmente adocicado.
Cambé, Rolândia, São Jerônimo da Serra, Ribeirão Claro, Tamarana e Ibiporã são as outras cidades da Rota Especial do Café do Norte do Paraná. Ainda na capital do estado, no Museu Histórico de Londrina, você vai poder ter acesso a documentos, fotografias e objetos utilizados na produção de café durante o período colonial.
São mais de 40 mil peças que contam a história desse momento marcante para o desenvolvimento do Brasil. No espaço também é possível descobrir a curiosa ligação da localidade paranaense com a cidade de Londres, na Inglaterra, e como elas se uniram por causa do café.
Para adiantar, os imigrantes britânicos foram os primeiros estrangeiros a lotear em boa parte as terras no norte do Paraná. Desse modo, contribuíram muito para a povoação da região onde hoje fica a cidade de Londrina.
Não ao acaso o nome do local é uma homenagem ao lugar no país da Rainha. O café entra na história como um grande combustível para o trabalho dos londrinos e de outros imigrantes, incluindo grupos indígenas, e o crescimento da cidade no Paraná.
#5. Viena, Áustria
Viena, na Áustria, é um destino muito conhecido pelo legado artístico e intelectual, os palácios imperiais, entre outros monumentos históricos situados à margem do Rio Danúbio. Mas, a terra onde viveram figuras como Mozart, Beethoven e Sigmund Freud também contém uma sólida cultura do café.
Os registros dão conta de que o primeiro estabelecimento especializado em produtos à base da planta do cafeeiro na cidade foi aberto por um armênio, em 1683. A inauguração contou com a importante presença de Leopoldo I, imperador austríaco da época.
Elegantes, históricos e deliciosos, até hoje, os cafés em Viena são parte da mais relevante efervescência cultural do país. Um detalhe da memória desse lugares
inclui o fato de eles terem sido locais para reuniões, discussões e debates durante a Segunda Guerra Mundial.
O próprio Hitler, que era austríaco, teria frequentado alguns dos lugares. Nomes como Trotsky e Stalin também provaram a bebida em espaços no centro da cidade.
Dentre as cafeterias mais tradicionais da região estão o Café Central, o Café Museum, o Café Demel e o Café Hofburg. Atenção para fazer reservas nos locais, pois eles costumam ter fila de espera.
Aproveite o sabor da bebida fruto da mistura cultural do país. Na Áustria são falados pelo menos 11 idiomas. Dessa forma, o café consumido no local também apresenta uma enorme diversidade de tipos e métodos de preparo.
Em Viena você ainda vai se deparar com um ambiente repleto de chocolaterias e confeitarias que vão bem com a bebida quente. Entre uma visita e outra às casas de ópera, palácios de baile e museus, procure o seu lugar favorito para apreciar um bom café.
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No Café Museum a experiência gastronômica é completa com um cardápio de bebidas a base de café espresso e pratos requintados
#6. Medellín, Colômbia
Além do Brasil, a Colômbia é um país sul-americano que se destaca em relação a produção e o consumo do café. Com bastante variedade, o lugar produz um dos melhores grãos do mundo. A própria União Europeia declarou em 2007 as áreas com produção de coffea arábica no país como regiões geográficas protegidas.
A introdução do cultivo de café colombiano foi herança dos missionários jesuítas que habitaram o local em 1700. Daí em diante, o solo do país se revelou muito fértil para a plantação da espécie arábica, que em 1835 já tinha as primeiras sacas sendo exportadas.
Uma das principais diferenças entre o café brasileiro e o produzido na Colômbia é que o tipo nacional é comercializado em estado natural. Já o colombiano, passa por um processo de lavagem que pode alterar a cor e outras características do grão.
Para conhecer os principais pontos turísticos com café no território da Colômbia, Medellín é a segunda maior cidade do país e tem ótimas opções de cafeterias. Uma delas é a Juan Valdez, espécie de Starbucks latino.
A marca foi criada em 1959 e tem como referência mais de 500 mil famílias cafeeiras colombianas. Existem várias unidades dos cafés Valdez espalhadas pelo país. Além disso, há na cidade e seu entorno muitas fazendas produtoras de café para conhecer.
#7. Addis Ababa, Etiópia
“Berço do café mundial”, a Etiópia não pode ficar de fora de nenhuma lista para os amantes de café. Mais do que degustar a bebida, no país, tudo que envolve o grão cafeeiro é uma experiência levada muito a sério.
Na extensa capital do país, Addis Ababa, muitos viajantes interessados se reúnem em cafeterias ou outros espaços com o cultivo da planta para desfrutar das cerimônias com o café etiopiano.
Funciona mais ou menos assim, enquanto os grãos são torrados em carvão quente, os presentes são convidados a apreciar os aromas do fruto queimando. Desse modo, acaba-se adentrando mais no universo do café e conseguindo obter a habilidade de diferenciar as espécies.
Um dos espaços mais recomendados para experimentar o café etiopiano em Addis Ababa é o Harar Coffee Shop. Como quase todas as áreas do país, o ambiente do lugar é bem modesto e possui uma enorme riqueza cultural.
Visite o Harar Coffee Shop, em Addis Ababa, e tenha contato com a produção de café local na Etiópia, além dos produtos orgânicos
A decisão de qual é o melhor café do mundo é um assunto que rende muitas xícaras. Que tal experimentar os diversos tipos ao redor do mundo, hein?!
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