Folia fora do Brasil: conheça quatro blocos brasileiros de Carnaval no exterior
O Carnaval está chegando, e essa é uma época aguardada por muitos brasileiros, até mesmo pelos que não se encontram no país! Ultimamente, o número de foliões que moram no exterior está cada vez mais alto, aumentando a influência da cultura brasileira pelo mundo.
O Conexão123 mostra que é possível comemorar o Carnaval brasileiro mesmo em território estrangeiro, com quatro blocos de Carnaval no exterior. Assim, mais pessoas podem aproveitar a folia.
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- Carnaval no exterior
- Blocos brasileiros de Carnaval no exterior
- Bloco Shizuoka, no Japão
- Colombina Clandestina, em Lisboa
- Bloco Cordão de Prata, em Buenos Aires
- Foliões Unidos, em Paris
Carnaval no exterior
Começando no sábado (às vezes até mesmo na sexta-feira) e acabando na Quarta-feira de Cinzas: esse é o modo brasileiro de comemorar o Carnaval. Quatro dias de festa, desfiles e muita música — e meio de descanso. É uma das maiores manifestações culturais do país e um dos motivos que faz com que o Brasil seja reconhecido mundo afora.
Por mais que essa festa aconteça em outros países, o Carnaval brasileiro é único. Ninguém celebra como nós.
Quem está morando fora certamente deve sentir falta da nossa energia, e justamente por isso o Conexão123 separou quatro blocos pelo mundo, para todos poderem comemorar o nosso Carnaval em grande estilo.
Blocos brasileiros de Carnaval no exterior
O Conexão123 apurou quatro destinos que têm blocos brasileiros de Carnaval, para você aproveitar a energia do melhor Carnaval pelo mundo: Shizuoka, no Japão; Lisboa, em Portugal; Cidade Autônoma de Buenos Aires e Montreuil, na França. Partiu?!
Bloco Shizuoka, no Japão
Shizuoka é um estado que fica ao sul de Tóquio, na região centro-litorânea do Japão. É conhecido como berço de grandes craques futebolísticos japoneses. Também é o segundo estado no país com o maior número de habitantes brasileiros. E como onde tem brasileiro, tem Carnaval, três agremiações de samba nasceram ali e ainda seguem batucando pelas vizinhanças.
Uma delas é o Bloco Shizuoka, fundado em 2007 por dois japoneses. Os dois amigos se juntaram, ficando um na presidência e o outro na direção de bateria.
Como parte do Monte Fujiyama fica no estado de Shizuoka, o símbolo da agremiação é o desenho do vulcão, com uma águia, sobre uma bandeira raiada de azul e branco — lembrando o G.R.E.S. Portela. O Bloco Shizuoka se fixou com uma das forças do samba na região central do Japão.
Apesar de pequeno, o bloco de rua segue os padrões das agremiações cariocas. Sua principal atividade é desfilar pelas ruas de Shizuoka, sempre convidado por uma associação comercial do local que quer atrair clientes para seu comércio. É assim que a agremiação guarda recursos para fazer as fantasias e arcar com os gastos de manutenção.
Outra atividade que rende verba para a escola azul e branca é a participação em festivais de rua.
Colombina Clandestina, em Lisboa
Com a finalidade de ressaltar as minorias sociais que compõem o mapa de Lisboa, a capital de Portugal, o bloco Colombina Clandestina foi criado em 2013, e, ano após ano, enaltece o Carnaval no exterior.
Fundado por três mulheres, o bloco é pioneiro em se tratando do resgate do movimento carnavalesco nas ruas. A ideia foi baseada nos blocos brasileiros, mas eles são “do mundo inteiro”, já que, além dos brasileiros e portugueses, a organização conta com a participação de italianos, chilenos, espanhóis, peruanos e alemães.
Mais que um bloco de rua, o Colombina Clandestina envolve ações sociais em suas festividades, como na celebração de 2022, em que conseguiram arrecadar 80 kg de alimentos e produtos de higiene para os moradores necessitados do bairro e ainda apoiar o comércio local.
A ideia é fazer do Carnaval uma forma de renovação, motivo pelo qual suas performances têm como prioridade dar destaque às minorias e, através de sua música, ampliar a mensagem de que é preciso ter uma conversa, uma conexão com a sociedade. Feministas, LGBTQI+ e imigrantes estão no centro de um movimento que idealiza combater a sua invisibilidade.
Bloco Cordão de Prata, em Buenos Aires
Em nenhuma outra época, Buenos Aires se torna tão brasileira quanto no Carnaval, e isso (re)começou em 2011, quando a Argentina recuperou o feriado que deixou de existir em 1976, por conta da ditadura.
Nascido em 2016 e organizado pelo Centro de Estudos da Música Brasileira (CEMBRA), o bloco de rua Cordão de Prata foi definido por foliões como “uma miniatura do universo carnavalesco do Brasil”.
O bloco percorre um itinerário de cerca de 1,5 km pelo bairro portenho de Almagro e não fica em um estilo único, seu repertório passa por marchinhas, maracatu, xote e até funk, representando todas as regiões brasileiras no Carnaval no exterior.
Bloco Foliões Unidos, em Paris
O bloco Foliões Unidos desde 2013 sai às ruas de Paris. Seu símbolo é uma bússola que aponta ao norte, proclamando as boas do Carnaval de rua.
E, levando para a Cidade Luz o original baile de Carnaval alternativo do Rio de Janeiro, o bloco organiza o Baile da Purpurina. Comemorando a oitava edição da festa neste ano, o tema da vez é “Minha Carne é de Carnaval”.
Neste ano, o baile será no dia 11 de fevereiro às 22h no bar Le Chinois, em Montreuil, e conta com atrações cariocas como axé da Bahia, funk brasileiro, carimbó e grooves para manter a energia brasileira no Carnaval no exterior.
E aí, gostou das nossas dicas para curtir os blocos brasileiros de Carnaval no exterior? Na hora de planejar suas férias, lembre-se de que a 123milhas oferece aos seus clientes os melhores preços em passagens, hotéis e pacotes de viagem.