Tem que ir para Goiânia
Goiânia é um destino cheio de opções para todos os tipos de turistas. Para os amantes de arquitetura, possui o maior acervo de Art Déco do país. Aos que gostam da natureza, os atrativos são os 42 parques, já que é considerada a Capital Verde. Já para quem é da área musical, a cidade marca presença no sertanejo e rock independente. Gostou ou quer mais? Vem com a gente conhecer mais sobre o município e descobrir porque você tem que ir para Goiânia! Partiu?
Arquitetura
Assim como Brasília e Belo Horizonte, Goiânia foi uma cidade planejada. A construção aconteceu tendo em mente que seria a nova capital administrativa do estado de Goiás. A elaboração aconteceu durante uma política de desenvolvimento do Centro-Oeste do país no governo de Getúlio Vargas.
Por isso, as primeiras edificações da cidade seguiram um único estilo, chamado Art Déco, de influência francesa. O projeto foi do urbanista Attilio Corrêa Lima, que planejou diversos pontos importantes.
Um deles é a casa de Pedro Ludovico, que também estava na fundação da cidade. Atualmente, a residência abriga o Museu Pedro Ludovico. O acervo é repleto de móveis, objetos, roupas e documentos do morador e sua esposa.
A Estação Ferroviária, que funcionou entre a década de 50 e 80, também é obra do urbanista. É considerada uma das principais representações arquitetônicas da cidade, e foi tombada em 2002. Além da estrutura, a estação também ganha destaque pelos afrescos de Frei Nazareno Confaloni, artista reconhecido como pioneiro da arte moderna de Goiás.
Catedral Metropolitana de Goiânia
A presença imponente da Catedral Metropolitana de Goiânia chama a atenção de quem passa por perto. Foi o primeiro templo religioso construído na cidade, e atualmente, segue sendo um dos mais importantes. A arquitetura é considerada moderna-eclética, com influências de estilos europeus da arte sacra moderna. Recentemente, passou por algumas reformas no interior, mas a área externa segue sendo a mesma de sua fundação.
Ao mesmo tempo que a fachada é relativamente simples, com muitas linhas retas, também é repleta de detalhes. Vale a pena ir visitar e apreciar esta maravilha arquitetônica.
Complexo Cultural Oscar Niemeyer
Uma das poucas edificações proeminentes que não foram assinadas, Attilio Corrêa Lima é o Complexo Cultural Oscar Niemeyer. Como o próprio nome já diz, Niemeyer foi o responsável pelo projeto, que é uma das principais zonas culturais da cidade.
O conjunto é composto por alguns edifícios e também uma praça de 26 mil metros quadrados, onde acontecem exposições e apresentações. Dentre eles, estão uma biblioteca, o Museu de Arte Contemporânea, o Palácio da Música e o Monumento aos Direitos Humanos.
Com estilo arquitetônico moderno, o complexo capta todos os olhares. Um dos pontos mais atraentes é o Monumento aos Direitos Humanos, feito num grande triângulo vermelho. Mesmo que não esteja acontecendo nenhum evento durante sua estadia em Goiânia, vale a pena ir conhecer.
Monumento dos Três Marcos
Outro ponto obrigatório aos amantes da arquitetura é o Monumento dos Três Marcos, localizado no viaduto Latif Sebba. Três pirâmides irregulares, com 56 metros de altura cada, compõem a obra. Cada pirâmide está direcionada para um sentido: leste, oeste e sul. O monumento aponta para as áreas que mais cresceram e continuam se expandindo na cidade. Apesar de ser bonito em qualquer momento do dia, a dica é visitar à noite. As iluminações internas e externas criam um efeito muito bonito nos primas.
Áreas verdes em Goiânia
As áreas verdes são um dos grandes fortes em Gyn. A cidade é considerada a capital brasileira com maior número de árvores plantadas em vias públicas, com aproximadamente 950 mil unidades. A estimativa é que há 94 metros quadrados de áreas verdes por habitante.
Atualmente, a cidade conta com mais de 190 zonas verdes, sendo 42 parques e bosques. Além do contato direto com a natureza, estes espaços também proporcionam lazer, socialização e exercícios físicos.
Parque do Flamboyant
Um dos cartões postais de Goiânia é o Parque Flamboyant. Com 125 mil metros quadrados, ele abriga dois lagos, pistas de corrida, ciclovias, estação de ginástica e parquinho para crianças. Geralmente é usado para fazer piqueniques, praticar esportes, descansar e brincar com as crianças.
Bosque dos Buritis
O parque mais antigo da cidade é o Bosque dos Buritis, inaugurado em 1933. Tem mais de 140 mil metros quadrados, e conta com três lagos, aves silvestres, plantas rasteiras e árvores de diferentes espécies. Dentro dele, está o Museu de Arte de Goiânia e o Monumento da Paz Mundial
Parque Areião
Vamos conhecer mais um parque incrível? O Parque Areião, inaugurado em 1938, tem uma área de 215 mil metros quadrados. Este paraíso tem vegetação e fauna nativas, como macacos e aves. É um ótimo lugar para praticar exercícios físicos, pois conta com uma pista de corrida de 2.400 metros e duas estações de ginástica. Para as crianças, a diversão é garantida com um playground.
Música
Goiânia é um verdadeiro polo musical. É lá que acontecem grandes festivais de música, de diferentes estilos. Para o rock independente, há o Goiânia Noise Festival. O Goiânia Rodeo é para os fãs de sertanejo e rodeio. O VillaMix, inicialmente, tinha foco o sertanejo, mas atualmente recebe artistas de outros gêneros e acontece em diversas outras cidades do Brasil. Na área de música independente, há o Vaca Amarela. Com diferentes estilos, e produzido pela Escola de Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás, há o Festival Nacional de Música de Goiânia. Para além dos eventos musicais, a cidade também conta com uma orquestra sinfônica, fundada em 1993.
No gênero sertanejo, Goiânia tem grande destaque, pois é o local de nascimento de vários músicos, como Zezé di Camargo & Luciano, Bruno & Marrone e Leandro & Leonardo, só para citar alguns exemplos marcantes. Nas músicas com traços regionais, os destaques são Marcelo Barra, Carlinhos Veiga e a banda Testemunha Ocular, que também trazia o hip hop.
Gastronomia
A culinária de Goiânia merece uma atenção especial. Os sabores marcantes e deliciosos, com fortes influências indígenas e pelo uso de frutos típicos do cerrado tornam a gastronomia goianiense muito diferente.
Um dos pratos mais comuns e presentes no cotidiano dos moradores é o arroz com pequi. Como este fruto é bem regional, muitos turistas não conhecem e a curiosidade para experimentar é enorme! O tom amarelado do pequi deixa o prato muito chamativo, além de conferir um ótimo sabor.
Em uma refeição, pode ser o prato principal ou acompanhar alguma carne, como frango ou costelinha de porco.
Outro prato muito popular, e que pode ser tanto doce quanto salgado, é a pamonha. A base sempre é a mesma: milho ralado. Todavia, o preparo costuma variar muito. Esta iguaria pode ser cozida, frita ou assada, recheada ou pura. Na versão salgada, o recheio é de carne, enquanto a doce é com queijo.
A versão doce pode ser confusa para muitas pessoas, pois queijo não é um alimento doce! Pois é, o sabor adocicado vem do açúcar acrescentado à massa, enquanto a pamonha salgada é temperada com sal.
Pela variedade de frutos do cerrado, estes alimentos são incrementados em muitas receitas. Os sorvetes, picolés e sucos costumam ter sabores bem inusitados para quem não é da região, e que, muitas vezes, nem sabe como o fruto é! Os sabores de mangaba, buriti e murici são alguns dos exemplos deliciosos. Para experimentar, tem que ir para Goiânia!
Ficou com vontade de conhecer esta cidade incrível? Apaixone-se ainda mais pelo destino conhecendo melhor a gastronomia local e descubra o que você tem que comer em Goiânia!